quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O Cisco divulga primeiro EP

Baixe aqui O Cisco
Originária da cidade de Ribeira do Pombal, nordeste da Bahia, O Cisco se formou em 2013 e conta com Fábio Costa nos vocais e guitarra, Marcos Aurélio na bateria e Danilo Cruz no baixo.
O trio baiano faz uma mistura de blues e rock and roll com temas que abordam filosofia, encontros e celebrações. Com o EP homônimo "O Cisco", lançado em parceria com os Selos Tosco Todo e Solar Discos, a banda está fazendo muitos shows pelo nordeste brasileiro, passando por Aracaju-SE, Canindé de São Francisco-SE, Delmiro Gouveia-AL, Itabaiana-SE, Paulo Afonso-BA, Alagoinhas-BA, Salvador-BA e já tocaram no início do ano passado aqui em Conquista.. Então baixe ou dê o play abaixo!!!

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Kaust lança EP

Formada em 2015, por Emerson Fluyd e Yuki Castro, com influências do indie ao pós-punk, a Kaust vem com a proposta de ter um trabalho que não se encaixasse em um rótulo de estilo ou vertente, tendo como referência o “Camaleão” David Bowie.
A banda segue na divulgação do primeiro EP, “Insana inocência”, lançado em 2017. Distribuído pelo selo mineiro Salitre Records, a Kaust passeia também por releituras inusitadas de bandas como Depeche Mode e New Order.



Contatos:
(31) 98844-9083 / 2526-3709

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

12 de Outubro - Dia Nacional do Zine

No dia 12 de outubro, além do dia das Crianças, também é comemorado o dia Nacional do Fanzine. E para celebrar a data, o Blog Tosco Todo preparou uma publicação especial sobre zines e zineiros pelo Brasil.

A palavra ‘fanzine’ nasceu da expressão "fanatic magazine". No Brasil a palavra fanzine se tornou sinônimo de qualquer publicação livre, e o primeiro zine a ser publicado no país foi O Cobra, um manifesto do Órgão Interno da 1.ª Convenção Brasileira de Ficção Científica, realizado em São Paulo, de 12 a 18 de setembro de 1965. Em seguida surge o Ficção (Boletim do Intercâmbio Ciência-Ficção Alex Raymond), fanzine dedicado as histórias em quadrinhos criado por Edson Rontani em 12 de Outubro de 1965 em Piracicaba, em São Paulo. E em 2015, na festa de 50 anos dessa publicação, surgiu a ideia de se comemorar o Dia Nacional do Zine no Brasil.
Capa do fanzine Ficção lançado em outubro de 1965.
Fui então em busca de alguns amigos envolvidos com o universo dos zines pelo Brasil. Minha primeira curiosidade em relação a qualquer assunto, é como ele entra na vida das pessoas.
Pra saber isso, conversei com Fábio da Silva Barbosa, Renato Lauris Jr., e também com João Francisco Aguiar. Fábio da Silva Barbosa, natural de Niterói-RJ, atualmente mora em Porto Alegre, onde produz o Zine Reboco Caído. Renato Lauris Jr.  é professor, mora em Igaraçu do Tietê-SP, e produz, dentre outras publicações, a Revista/Zine Sobrevidas. João Francisco Aguiar também é professor, mora em Serrana-SP e mantém a Zineteca Glauco Villas Boas em Ribeirão Preto-SP.
Pra acabar minha inquietão sobre de onde vem a paixão pelo Zine, Fábio diz; "no início dos anos 90, estava começando a mergulhar nas culturas do submundo, conhecendo o que rolava pelas ruas, esquinas e quebradas em geral. Fui descobrindo que essa cultura alternativa e independente ia muito além da música. Tinham coisas sendo produzidas na área do cinema, teatro, pintura". E acescenta; "É um veículo de comunicação fantástico!".
Fábio Silva - Editor do Zine Reboco Caído.
João Francisco ficou sabendo da existência dos zines, através de uma matéria de jornal nos anos 90. "Logo me identifiquei com a proposta. Comecei a tocar bateria no PPA e participar de fanzines quase que ao mesmo tempo. Neste mesmo ano, passei a colaborar com o fanzine, “Sindicato do Rock”, capitaneado pelo Ricardo Brasileiro. Escrevi textos sobre política, comportamento,comentários sobre demos e fanzines", disse.
João Francisco Aguiar -  Zineteca Glauco Villas Boas
O interesse de Renato veio nessa "época de trocas de cartas, sem existência de internet e redes sociais, nem pensar em celulares. O interesse por este tipo de publicação surgiu ao conhecer a música punk, que como deve ter acontecido com muitos foi através de fitas K7, que algum amigo ia para a capital (SP) e trazia um som, diferente daquele rock nacional e internacional que ouvíamos nas rádios."
Renato Lauris Jr. - Sobrevidas
Daí para publicarem os seus primeiros zines foi um pulo. Para João, tudo começou em 2002; "Comecei a cursar Letras.  Lá fiz amigos que também gostavam de escrever, entre eles, Leandro Rosa. Falei com ele sobre escrever um fanzine para divulgar não só nossos contos e poemas, mas as produções autorais de amigos e professores.  Um fanzine sincero, sem afetações acadêmicas.  Mais tarde, juntou-se a nós, Murilo de Paula e o time de editores ficou fechado.  Veio ao mundo o Âncora Zine. A repercussão foi boa entre os amigos e alguns professores da faculdade, que apoiaram a ideia e até se propuseram a escrever nos próximos números."
Com Fabio a história não foi diferente; "O primeiro zine que participei foi o do meu amigo Winter Bastos. Era o Terceiro Mundo - O submundo dos ratos. Depois fiz alguns por conta própria. Eram zines esteticamente muito legais. Muita colagem, escritos a mão e a máquina de escrever."
Fábio ainda acrescenta que "a circulação sempre foi principalmente no boca a boca e via correio. Passando de mão em mão. Os amigos curtiam."
Questionado sobre o diferencial do Zine em uma era em que a tecnologia tomou conta do cotidiano das pessoas, Renato frisa que isso "é decorrência de dois fatores: Primeiro o desenvolvimento da criatividade, os fanzines não tem uma regra, um formato único, um padrão. São infinitas suas criações, depende da criatividade e proposta de seu criador/a. Existem micro zines, zines objetos, em impresso A4, A3, A5, dobrado em 3 partes, 4; as temáticas são bem diversificadas, se na sua origem era especificamente a “Revista do Fã”, inicialmente dedicado exclusivamente as histórias de Ficção Cientifica, agora os temas são sobre bandas de rock, MPB, até Sertanejo; times de futebol, ficção cientifica, filmes de terror, política, etc." João concorda, mas tenta apaziguar a relação entre zine digital e tradicional; "Montar um fanzine é uma experiência sensorial que envolve textura,tem cheiro  de cola e bagunça sobre a mesa. Diferente de você fazer tudo pelo computador através de comandos no teclado ou arrastando com o mouse (chato, né?).  Por outro lado, é legal fazer um fanzine do modo tradicional e depois usar a tecnologia para divulgar o seu trabalho pelas redes sociais. A tecnologia complementou o fanzine de papel. Sem brigas!" Já Fabio toca em um ponto que, segundo ele é o grande diferencial de um zine tradicional para uma publicação digital; "Você pode censurar um blog, controlar uma rede social... Mas um zine você faz cópia em qualquer lojinha, põe em baixo do braço e distribui na clandestinidade sem o menor problema. É subversão pura."
O que se sabe é que o zine ainda é uma ótima ferramenta de divulgação, seja de música, de arte, de literatura ou cinema, inclusive sendo usado de forma pedagógica. Renato vê o zine em sala de aula "como uma brincadeira de papel, cola e tesoura, junto a criatividade no manusear das mãos, hoje, também, tem um grande potencial nas escolas, até mesmo num mundo com tecnologia avançada, as escolas públicas, estaduais, pelo menos em São Paulo segue a linha GLS (Giz, Lousa e Saliva), os zines driblam a ausência tecnológica e deixa livre a capacidade criativa do discente, a criançada curte bastante." Para João, que já trabalhou com zines em penitenciárias, "A arte do papel xerox une as diferenças. Durante a oficina não importa se o aluno está na cadeia, na escola regular, em uma clínica de recuperação de drogados ou em uma escola primária localizada em um assentamento do MST. Em todas essas experiências, a interação deles com a ideia de criar um fanzine foi muito positiva."
E como estamos falando de zines, eu não podia deixar de perguntar:
Quais os melhores zines ainda publicados no Brasil?
Para Fabio, "a quantidade de zines é imensurável. É muito material bom. Tem os zines do Diego, os da Thina... O Aviso Final, que vez por outra tá saindo.... O Art Till Death... O Anormal... O Coletivo Zine... O Pençá, que criei junto com o amigo Eduardo e hoje ele toca sozinho... Realmente não me sinto muito a vontade fazendo este tipo de seleção por estarmos falando de algo que pode ser encontrado em tamanha quantidade e esquecer de citar algum seria uma verdadeira heresia."
João cita "A Falecida, editado por Ângelo Davanço desde 1991, com lançamento marcado nos dias 12 de outubro ( Zineteca Glaucos Villas Boas) e 14 de outubro (Biblioteca Padre Euclides)  na cidade de Ribeirão Preto.  Arnaldos , zine de quadrinhos produzidos pelos criativos Arnaldo Junior e Arnaldo Neto. Pastel de Pelo, editado pelo jovem e promissor Denis Fioravante. SPELL WORKe CAFÉ ILUSTRADO  da ativíssima, Thina Curtis."
Renato acha que antes de falar dos zines, é importante falar "o nome daqueles que seguem nas “barricadas de papel”, produzindo, criando, editando seus fanzines, esses/as guerreiros/as que merecem a grande homenagem neste dia 12 de outubro, dia nacional do fanzine, a galera que não para, que ressurge e segue na empreitada zineira, Thina Curtis (que com A Fanzinada, colabora na divulgação e manutenção deste universos), Márcio Sno (incansável batalhador dos zines, sempre com títulos novos e grande trampo em oficinas de zines), A Forca, Alberto Beralto (que recentemente vem organizando um Fanzineteca no Rio de Janeiro, e realiza um grande projeto zineiro na UFF), Rikardo Chakal (um dos idealizadores do zine Visual Agression e editor do Ruínas Eternas, grandes nomes de papel no underground), Valter Alves (com seus poemas e ideias subversivas expressas nos diversos zines de diversos títulos que elabora), Camila Puni (com suas colagens e mensagens feministas), Robério Matias (com seu pequeno, mas gigante O Velho zine), Solano Gaulda (sua criatividade poética e ilustrativa), Fábio Barbosa (com seu Reboco Caído), Dani Suricato ( com seu Sodanuhka), sem contar uma infinidade de zineiros/as que ressurgem assim como Maria Bonifácio (com seu poezine Sala de Espelhos), Nuna zine (antigo Alerta zine, com novo nome retornando) e tenho visto publicações na rede social do clássico Recifezes, que creio está renascendo também. Fora estes nomes mencionados, há uma infinidade de zineiros/as e títulos que aos poucos vamos conhecendo."
Então pesquise, conheça. Entre no mundo dos Zines!
Tradicional ou digital, como disse o João; "Sem Brigas!"
Leia!











segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Macaco Bong lança CD tributo ao Nirvana

A banda instrumental Macaco Bong, originária de Cuiabá-MT, acaba de lançar um álbum-tributo a Nevermind, segundo disco de estúdio do Nirvana. Intitulado de "Deixa Quieto", o disco foi gravado no Pico do Macaco - estúdio da banda hoje radicada em São Paulo.
Lançado pela Sinewave, o repertório original de 12 faixas, pode pegar muita gente de surpresa com releituras fora do comum. Renomeando faixas como "Breed" para "Briza", "Territorial Pissings" para "Territorial Piercing" e "Something In The Way" para "Somente Whey", Deixa Quieto vem conduzido pela guitarra de Bruno Kayapy numa afinação bem longe da de Nevermind e com linhas pouco lineares de baixo e bateria, criadas e gravadas por Daniel Hortides (baixo) e Renato Pestana (bateria).
Ouvir esse disco é uma experiência diferente, tanto para os fãs do Macaco Bong, que podem achar que destoa um pouco dos trabalhos anteriores da banda, quanto para os fãs mais radicais do Nirvana que em alguns momentos vão achar que o Macaco Bong viajou demais na maionese.
O que se percebe agora é que, com mais um guitarrista, Fabrício Pinho, oficializado como novo integrante no mês de setembro, a banda chega ainda mais barulhenta nas apresentações ao vivo. Com show de lançamento marcado no Sesc Pompeia, em 13 de outubro, o quarteto se prepara para mostrar o novo álbum e formação com pique digno de espírito adolescente. Dê o play e viaje!!!
Ouça Deixa Quieto no Spotify:
Spotify.com/Deixa_Quieto
Ouça no Deezer:
Deezer.com/Deixa_Quieto

Para mais informações, consultem a página do Macaco Bong no site da Sinewave:
Sinewave.com.br/artistas/macaco-bong/